Qutb Minar, um dos mais belos monumentos da Índia, com mais de 8 séculos de história!

O Complexo de Qutb Minar é um sítio arqueológico, com construções que são importantes exemplos da arquitetura indo-islâmica. Localizado na região de Mehrauli, em Delhi, capital da Índia. Em 1993, foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO.


A construção do Qutb Minar foi concebida como uma "Torre da Vitória" em comemoração à vitória do primeiro governante muçulmano da Índia, Qutab-ud-din Aibak, sobre o último rei hindu, Rajput Prithviraj Chauhan, em 1193.

Entrada para o sítio arqueológico de Qutb Minar

Complexo Qutb Minar

Inicialmente, o complexo alojava um conjunto de vinte e sete templos antigos hindus e jainistas, que foram destruídos por Qtub-ud-din Aibak e o seu material reutilizado na construção da Mesquita Quwwat-ul-Islam, conforme diz uma inscrição persa que existe no portão leste interno do complexo e do Qtub Minar.

Mapa do complexo

O complexo foi ampliado por muitos governantes posteriores, como Firoz Shah Tughlaq e Ala ud din Khilji, além dos britânicos.


Algumas construções do Complexo são o Qutb Minar, a Mesquita Quwwat ul-Islam, o Portão Alai Dawaza, o Alai Minar, o Pilar de Ferro e os Túmulos de Iltutmish, Alauddin Khilji e Imam Zamin, cercado por ruínas de templos jainistas.


A torre Qutb Minar (que também é chamado de Qutab Minar ou Qutub Minar, é o minarete de tijolo mais alto da Índia, com 72,5m de altura. Foi construído em 1193, com arenito vermelho e mármore.


As origens do Qutb Minar estão envoltas em controvérsia. Alguns acreditam que ele foi erguido como uma torre da vitória para significar o início do domínio muçulmano na Índia. Outros dizem que ele serviu como um minarete às muezzins para chamar os fiéis à oração. 

* Muezzin: o religioso que convoca os muçulmanos para as orações.

Se você observar bem, verá que as colunas possuem escritas em árabe.

A torre tem cinco andares distintas, cada uma marcada por uma varanda que se projeta e afunila, desde um diâmetro de 14,32m na base, para apenas 2,75m no topo.

Como o aeroporto fica próximo, a todo instante podemos avistar aviões circundando o topo da torre.

Este avião até parece que vai bater na torre... Na verdade é só um ponto de vista, pois ele está bem longe!

Porta da torre isolada e bem trancada

Dentro da torre existe uma escada circular com 379 degraus e vai até o topo, mas está fechada para visitações. Esta porta bem isolada e bem fechada é a prova!


Os diferentes estilos arquitetônicos da torre Qutb Minar, dos reis Aibak para Tughlak são evidentes. O trabalho de reconstrução e até mesmo os materiais utilizados para a construção diferem.

A Torre Qutb Minar possui 72,5m de altura!

Este post ficou enorme, porque foi muito difícil selecionar as fotos, então, para não ficar imenso, encerro por aqui com a parte sobre a torre Qtub Minar e em seguida, publicarei outro post, contando um pouco mais sobre os demais monumentos do Complexo.


No próximo post vou incluir informações sobre a Quwwat-ul-Islam Mosque, a primeira mesquita da Índia e também qual é o metrô para chegar ao Complexo, valor da entrada, etc.

Beijos,
Ana Maria

* Fonte de pesquisa com tradução livre: Site Oficial de Turismo do Governo de Delhi.
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O monumental Red Fort, em Delhi - Índia!

O Red Fort (Forte Vermelho), localizado na parte antiga da sa capital da Índia, conhecida como Old Delhi, foi construído em 1639 e as pedras vermelhas (arenito) usadas nas muralhas deram origem ao seu nome.

   O Forte é um exemplo imponente da rica arquitetura indiana da época dos imperadores.

Mapa do Complexo Red Fort

Na época da sua construção, o Imperador da Índia era Mughal Shah Jahan, o mesmo que construiu o Taj Mahal.

Quando sua esposa morreu, ele transferiu a capital do reino de Agra para Delhi, e dentro do Forte,  quis criar uma cidade real. 
 

Em seu interior, o imperador construiu onze palácios (mahals), adornados com muito ouro, prata, pedras preciosas e ladeados por belíssimos jardins. Os salões onde o imperador recebia oficiais e embaixadores estrangeiros eram de muita riqueza e ostentação. Em um deles, havia uma inscrição que dizia: "Se há um paraíso na Terra, é esse!". 

 
Somente as muralhas do Forte são de arenito vermelho. Os palácios internos são brancos (não sei qual é a pedra utilizada).

    A riqueza arquitetônica está em cada detalhe...

A maioria dos lugares turísticos na Índia está muito bem cuidada e preservada. Na foto acima podemos ver que o prédio está sendo restaurado.

... e é de uma beleza impressionante!


Em um dos palácios havia um trono em forma de pavão, cravejado de pedras preciosas, que demorou sete anos para ser concluído. Em 1739, foi roubado e levado para a Pérsia, atual Irã. Não tenho maiores informações se é possível vê-lo em algum museu de lá. Preciso ir à Pérsia (Irã) para checar isto!


Com o tempo, as riquezas e parte da construção não resistiram aos saques e à deterioração. Mesmo assim, achei tudo muito bem preservado e alguns prédios estavam até sendo restaurados. Só imagino o esplendor que não era na época!
  

Foi uma tarefa muito difícil a de selecionar quais as fotos iriam para o post e quais não...

 Cada lugar dentro do complexo tem sua beleza!

 Este é um auditório ao ar livre, devem fazer apresentações culturais por lá.

Mesmo assim, o que restou do imponente Red Fort ainda nos permite vislumbrar a a ostentação e como eram os símbolos do poder do tempo dos Marajás e Imperadores.

Encontrei muitas famílias visitando o lugar.

O Red Fort era o centro cerimonial e político do império e também foi a residência dos imperadores mogóis por 200 anos, até 1857, quando foi deposto o seu último imperador.
  

O complexo arquitetônico do Red Fort representa o auge da criatividade Mughal Shah Jahan. Embora o palácio tenha sido planejado de acordo com protótipos islâmicos, cada pavilhão contém elementos arquitetônicos característicos das outras construções mongóis e reflete uma fusão de estilos.
 

Desde 2007, o Red Fort foi designado Patrimônio Mundial da UNESCO.


Atualmente, o complexo abriga vários museus, jardins e um mercado coberto, o Chatta Chowk, com várias lojas de artigos indianos e artesanatos.

   As peças ali vendidas são belíssimas.


Todos os anos, em 15 de agosto, quando é comemorado o Dia da Independência da Índia, o Primeiro-Ministro ergue a bandeira nacional no portão principal do forte e faz um discurso a partir de suas muralhas, que é transmitido nacionalmente. 

*A Índia alcançou a independência em 15 de agosto de 1947.


Entradas para o Red Fort. Estas entradas são iguais às das demais construções em Delhi, denominadas sítios arqueológicos da Índia. 


Os turistas estrangeiros pagam uma uma entrada no valor de INR 250, o que equivale a cerca de R$ 13,00. Para incentivar o turismo local, cada indiano paga apenas INR 10, cerca de R$ 0,50. Esta taxa é direcionada para manutenção do local e para as pesquisas arqueológicas da Índia.


Fico imaginando como seria viver naquele país e naquela época áurea. Claro, mas eu teria que nascer na família do imperador, senão não teria graça.

Então, você gostou do Red Fort ou é um lugar que não faria questão de visitar?


Beijos,

Ana
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Lip Butter da Nivea, protetor labial com intensa hidratação!

Fazendo uma pausa em nossa viagem pela Índia para hoje de beleza e a minha resenha de hoje é sobre um protetor labial em latinha da Nivea, o Lip Butter.

Protetor Labial Lip Butter Framboesa Rose - Nivea

Nunca me interessei por protetores labiais em latinha porque não acho pratico, tem que lambuzar o dedo e depois colocar nos lábios, enfim, sempre preferi protetores em forma de bisnaga ou de batom mesmo, acho mais higiênico. E não adianta dizer para usar alguma pazinha que na hora de aplicar, ninguém lembra. Tanto que nem acompanha a embalagem. 

Mas, na última Glambox (julho) eu recebi o Lip Butter Framboesa Rose, da Nivea. Tenho outros abertos e nem ia abrir este agora, mas fiquei curiosa e decidi testar. Mas antes de contar sobre a minha experiência, vou descrever o que o fabricante diz sobre este produto: 


A fórmula hidratante do protetor labial Nivea Lip Butter Framboesa Rose com Hydra QI contém Manteiga de Karité e Óleo de Amêndoas. Proporciona hidratação intensa e duradoura nutrindo os lábios. Previne o ressecamento e deixa seus lábios macios, protegidos e com um leve brilho.

Tem que melecar o dedo mesmo!

Minha experiência: estou testando à noite, antes de dormir. Aplico uma quantia generosa nos lábios e vou me deitar. Quando passei, o cheirinho é tão gostoso que dá vontade de comer e eu até pensei: ah, não vai durar nos meus lábios nem uma hora.

 Ingredientes

Na primeira vez que eu usei, ao acordar, tive a sensação de ainda ter o produto nos lábios, pois eles estavam muito macios e hidratados. Mas, antes de escrever este post, decidi testar mais vezes. Já estou usando direto há uma semana e todas as manhãs eu acordo com meus lábios muito macios e bem lisinhos, uma maravilha. E é verdade, ainda sinto que o produto está nos lábios.

Este é, de longe, o melhor e mais duradouro protetor labial que eu já testei até hoje. Eu vi que existe também a versão Vanilla & Macadâmia. Não sei se tem outras além destas duas à venda aqui no Brasil. O preço varia de R$ 16,00 a R$ 22,00 e é vendido em farmácias.

*Na embalagem consta que este Lip Butter foi produzido na Bélgica.

Alguém já conhecia? O que achou?

Beijos,
Ana

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Bebidas, frutas e sobremesas mais comuns na Índia

Continuando o assunto sobre alimentação na Índia, este post é sobre bebidas, frutas e sobremesas típicas. O que eu mais vi nos 32 dias em que eu lá estive, em 2015.


Falando em bebidas, mesmo no forte calor do verão indiano, esqueça que você vai poder apreciar uma cervejinha gelada em algum restaurante ou barzinho ao ar livre. O álcool não é propriamente proibido na Índia (que eu saiba, apenas os muçulmanos não podem beber), mas não é servido nos restaurantes, bares, hotéis nacionais (nas redes internacionais, ok) e muito menos vendido em mercados. Existem lojinhas específicas que vendem bebidas de álcool, meio undergound e eu vi somente homens comprando.

Mulheres também não são bem vistas bebendo ou comprando álcool em público. Eu bebi cerveja apenas em uma danceteria (que eles chamam de Disco) em Delhi. Mas é um ambiente fechado, em um bairro nobre, onde se é revistado ao entrar, passa-se por detector de metais e tem muitos seguranças circulando lá dentro e também fora da danceteria.

Atualização de post: o nome desta danceteria que eu fui em 2015 é Third Eye (Terceiro Olho), mas ela não existe mais (atualização em 2018). 


Extinta Third Eye, em Delhi

Bom, mas sobre as bebidas normais mais consumidas na Índia, estas são à base de muito suco de frutas, chás e água mineral.

E muito Cold Coffee (café gelado) também, para se refrescar no calorão de Delhi.


Chai (Masala chai), uma das bebidas mais tradicionais em toda a Índia: chá preto com leite e especiarias como cravo, canela, anis, cardamomo, gengibre, etc. Eu adorei o chai, bebida umas 3 vezes ao dia, no mínimo. Estou aprendendo a fazer, mas ainda não consegui atingir o sabor do chai consumido na Índia.

Masala Chai

Assim que eu conseguir acertar o ponto exato e a quantidade certa de cada ingrediente, eu coloco a receita aqui no blog. Por enquanto, estou testando. Tenho a receita, mas só consegui fazer um chai que "lembra" o chai indiano. 

Eles também bebem muito chá normal, sem o leite.
  
Para acompanhar o chai, ou vice-versa, uma panqueca de banana com chocolate!


Lassi: é uma mistura de iogurte, água, especiarias e, por vezes, frutas. Pode ser doce, com açúcar ou mel, ou salgado, com sal, cominho e cúrcuma. É servido gelado. Eu provei o doce, muito delicioso.


Kashmir Kawa - chá verde com especiarias, tradicionalmente servido nas montanhas da Caxemira. Leva cravo, canela, gengibre e cardamomo.


Ajuda a aliviar a dor de cabeça, principalmente por causa da altitude. Na foto eu estou degustando um tradicional Kashmir Kawa, em Gulmarg, uma das cidades montanhosas da Caxemira.


Petha: é um doce suave e translúcido, típico do norte da Índia e Paquistão, mas muito famoso em Agra (cidade do Taj Mahal). É feito a partir de cascas de frutas como melão ou abóbora branca. Este que eu provei se chama Dry Petha, apesar do nome (dry) é bem molhadinho mesmo, uma delícia. Como não é enjoado, a gente vai comendo, um atrás do outro. Uma tentação!

Gulab Jamun ou Rasgulla 

Gulab Jamun: doce feito com leite em pó, farinha e manteiga, que eu provei em Srinagar, na Caxemira. É uma espécie de ambrosia gigante, com calda de açúcar, cardamomo e água de rosas. É uma delícia, mas é muito doce!

Sorvetes: comi muito, de vários sabores.

 

Frutas: muitas frutas tropicais, iguais às do Brasil, mas muitas frutas exóticas também. Comi bastante frutas e saladas de frutas.

 
Frutas típicas das região de Himachal Pradesh, próximo ao Tibet.

 
Famosa plantação de maçãs, na Caxemira.

 
Cerejas, moranguinhos e geleias

Para encerrar as fotos, a bebida campeã disparada de consumo: água mineral!

Não sei se estou esquecendo de alguma informação interessante, mas se eu lembrar, complemento o post e se você tiver alguma dúvida ou curiosidade, é só perguntar aqui nos comentários! 

Beijos,
Ana Maria
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Alimentação na Índia - Dicas em vídeo!

Para complementar o post anterior, eu gravei um vídeo falando um pouco sobre a alimentação na Índia e quais os principais cuidados que um turista deve ter em relação à isso. 

Alimentação na Índia - Dicas em vídeo

Aperta o play e vem comigo!


Como eu recém estou começando a gravar vídeos, é notória a minha falta de naturalidade e um pouco de nervosismo. Portanto, releve essa parte e se concentre nas dicas, hahaha...

Se você tiver mais alguma dúvida, é só deixar nos comentários.

Beijos,
Ana Maria

*Gostou do vídeo? Deixe seu like lá no youtube!

**Observação em 11 de fevereiro de 2017:  assistindo agora, eu penso: "que vídeo tosco, fico com vergonha de assisti-lo, mas foi meu primeiro vídeo".
Não não vou tirar do ar, pois as informações são importantes e também para eu ver que houve alguma evolução!
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