Você se cobra muito? Não deveria...

Ontem foi o primeiro dia útil do ano e eu fiz uma enquete no instragram, perguntando se os meus seguidores haviam cumprido suas metas de 2022 e se alguma ficou para 2023. Veja os resultados que eu divulguei hoje.

Metas para 2023

O que me deixou pensativa é que 57% cumpriu apenas algumas e 14% não cumpriu nenhuma. Somando 57% que cumpriu parte e 14% que não cumpriu nenhuma, são 71% de pessoas parcialmente ou totalmente insatisfeitas com seus objetivos que não foram alcançados em 2022.

Bom, vou considerar como se as metas estabelecidas no início do ano passado tenham sido metas possíveis, não do tipo "acertar na Mega da Virada" e sim, em metas que dependiam do esforço e também de um pouco da sorte de cada um.
Mas então, o que será que impediu da maioria realizar suas metas em 2022? Falta de empenho, falta de sorte, fatores externos ou simplesmente as pessoas estão sendo muito críticas consigo mesmas e exigindo que algo mais demorado fosse cumprido em apenas um ano?

Quando a gente faz uma autocrítica dos nossos atos, isso não é um defeito, pois é uma forma de percebermos os nossos erros e procurarmos melhorar, mas existe um limite para essa autocrítica, pois a gente pode acabar distorcendo a nossa maneira como nos vemos e menosprezar a nossa capacidade de pensar e agir. Isso pode acabar gerando ansiedade, frustração e até depressão..

Muitas vezes parece que nosso pior inimigo está dentro de nós. Em vez de nos encorajarmos no caminho dos nossos objetivos e aprendemos com nossos erros, perdemos tempo demandando perfeição e nos criticando negativamente. Esses hábitos prejudicam nosso desempenho e nossa autoimagem.

A autocrítica geralmente ocorre na forma de comentários negativos que destacam os erros cometidos ou o fracasso em atingir os objetivos. E, acima de tudo, a crítica não construtiva não nos orienta sobre como usar nossos pontos fortes para melhorar nossos pontos fracos.

Em outras palavras, a autocrítica é a voz negativa que destaca nossas falhas ou imperfeições. Ela nos diz o que está errado, compara-nos com as realizações e aptidões dos outros e estabelece padrões impossíveis de perfeição. Consequentemente, é necessário saber enfrentar a autocrítica de forma objetiva e ajustável.

Então, e esta proposta vale para mim também, vamos continuar traçando metas e vencendo nossos objetivos, mas vamos ser mais "carinhosos" com nós mesmos neste ano de 2023? Quando errarmos, não vamos nos culpar tanto, não somos perfeitos, vamos corrigir o que podemos corrigir, deixar pra lá o que deve ser deixado de lado, pois nem todo esforço vale a pena. Vamos nos concentrar no que realmente vale o nosso empenho.

E você, leitor(a) do blog, também é muito exigente com você mesmo? 
Beijos,
Ana Maria
Comente via Blogger
Comente via Facebook
Comente via Google+

2 comentários :

Obrigada por comentar!
É bom demais receber o retorno dos leitores. Responderei o mais breve possível, então lembre-se de voltar aqui depois para ler a sua resposta.

*Você pode também marcar "Notifique-me", para ser avisado por e-mail quando o seu comentário for respondido.