Produtos TRESemmé - A linha produzida no Brasil é diferente da importada?

É diferente sim... e muito! Como assim? Vou relatar minha experiência com estes produtos.

Eu uso os produtos TRESemmé há mais ou menos 3 anos. Já usei praticamente todos desta marca, tanto os cremes de tratamento, como os shampoos e condicionadores: revitalizante de cor, reparador, hidratação profunda (este é para "cabello seco e dañado", segundo consta na embalagem, hahaha...), liso e sem frizz, etc.

A versão com pumps não é mais comercializada, mas eu os tirei 
 e coloquei nas novas embalagens. É muito mais prático.

A marca é francesa, mas é produzida em vários países. Eu compro os meus nos free-shops de fronteira Uruguai/Brasil e estes são produzidos na Argentina. Segundo informações que recebi, possuem a mesma formulação que a original francesa, mas isso eu não tenho certeza. 

A última vez que eu comprei, em janeiro deste ano, paguei U$7,00 cada shampoo e condicionador de 900ml e U$4,50 pelos cremes de 450ml.

Nesta semana, eu usei uma amostra do shampoo e do condicionador Reconstrução e Força, produzidos no Brasil. Percebi que o meu cabelo ficou diferente, não ficou tão legal como fica com os TRESemmé argentinos e fui olhar os ingredientes.

A versão nacional possui muito menos itens do que a importada! E agora, a pergunta que não quer calar: "Por que essa diferença?"

Se a explicação para a fórmula daqui ser diferente é para se adaptar ao cabelo das brasileiras, acho que não procede, porque o meu cabelo se adapta melhor com a versão argentina. Bom, cada cabeça, uma sentença... ou melhor, cada cabelo, uma reação diferente...

TRESemmé argentina é uma marca muito boa e barata, todo mundo gosta. Eu uso alternando com produtos mais caros.

Eu, que já conhecia esta marca e experimentei a versão nacional, me decepcionei um pouco. Talvez porque eu não tenha testado uma linha da TRESemmé mais adequada para o meu cabelo.

E você, já usou algum produto TRESemmé, nacional ou importado? O que você achou? Deixe seu comentário! 

Beijos,
Ana
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Dica de viagem: Casapueblo

Você já foi ao Uruguai? Nosso país vizinho tem muitos encantos... mas o que vou indicar neste post é uma visita à imperdível e exótica Casapueblo.

Casapueblo fica em Punta Ballena, distrito de Maldonado e distante cerca de 130km de Montevidéu e 15km do centro de Punta del Este.


Afinal, o que é Casapueblo? Um hotel ou um museu? Casapueblo é museu, galeria de arte, ateliê e hotel spa (Club Hotel Casapueblo). Ah, e tem ainda um restaurante, o Las Terrazas.

É também uma obra de arte: uma gigantesca escultura branca, idealizada e realizada pelo artista plástico uruguaio Carlos Paéz Vilaró, conhecido e premiado no mundo inteiro e que mora no local.
 

O hotel possui uma vista deslumbrante sobre o Río de La Plata, que nesta região se confunde com Oceano Atlântico. São 72 aptos, um diferente do outro, com belas sacadas para se apreciar a vista e se perder nos pensamentos. 

Na área do spa, são três piscinas com hidromassagem, atividades de Health Gym, sauna e massagens terapêuticas. O spa oferece uma sequência de atividades revigorizantes personalizadas, priorizando os cuidados com o corpo e a mente, de acordo com as necessidades de cada um.


Não cheguei a me hospedar no hotel (infelizmente), então não posso descrever minhas impressões sobre os serviços, mas já visitei Casapueblo 3 vezes e conheço bem aquela vista de tirar o fôlego.
 

Casapueblo é aberta a visitação pública. Paga-se uma pequena taxa (não lembro exatamente quanto) e pode-se visitar algumas áreas, como a exposição de obras do artista, com os quadros e esculturas. Também tem um pequeno auditório onde é passado um vídeo explicativo.

“Essa obra arquitetônica nada convencional começou a ser construída em 1958, a partir de um cômodo feito de latas. Mais tarde foi revestido com ripas de madeiras que vinham de navios naufragados. Anos depois, o artista descobriu a receita que daria a cara e o estilo que a casa tem até hoje: com cimento e cal, "pregou" uma espécie de tela de galinheiro nas paredes de madeira e pintou sua casa, feita toda à mão, de branco. A intenção foi dar contraste com o céu e o mar, em uma escultura na qual, viver, pintar e receber amigos era prioridade”

Vilaró se define como um "fazedor de coisas". Entre suas obras encontram-se tapeçarias, pinturas em mural, cerâmica, arquitetura, pintura, escultura, ufa!... e até poesia, pois encontrei esta homenagem que ele fez ao Sol e à Mulher, fontes de inspiração para a sua obra maior:


Vilaró tem uma ligação muito forte com o Brasil e uma grande influência africana em suas obras. Ele diz que, quando visitou a Bahia, em 1956, encontrou a África inteira lá.
 

O artista afirma ser parte do sol e que a arte e a vida são como um largo caminho, cheio de portas que devem ser abertas para se descobrir o que há por trás de cada uma. Sempre haverá portas para serem abertas e sempre faltará algo a ser completado.

Curiosidade: Vilaró é pai de Carlos Miguel, um dos 16 passageiros do avião da Força Aérea Uruguaia, que passaram a ser conhecidos como “Os Sobreviventes dos Andes”, no trágico episódio acontecido em 1972 nos andes chilenos que, depois do livro, virou filme.

Casapueblo causa fascínio a todos que a visitam, pois é impossível não admirar tamanha ousadia e beleza de suas formas.


Nos finais de tarde é realizada a celebração do pôr do sol e é um excelente momento para apreciar esta obra tão diferente e grandiosa, encravada junto a uma natureza fascinante e onde as águas tocam o céu, bem na linha do horizonte.


Espero que você tenha apreciado esta minha dica e faça do Uruguai o seu próximo destino. Planejando com antecedência, você encontrará vôos bem acessíveis para Montevidéu e alguns para Punta del Este. 

Se você já conhece Casapueblo e quer acrescentar alguma informação, fique à vontade. Mas se você não conhece (ainda) e quer comentar, também agradeço.

Beijos,
Ana


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